Esclerose múltipla tem tratamento?
Embora a esclerose múltipla seja uma doença crônica, ou seja, sem cura, ela pode ser tratada. Os medicamentosos disponíveis buscam reduzir a atividade inflamatória e os surtos ao longo dos anos, o que diminui o acúmulo de incapacidades durante a vida do paciente.
O tratamento é estabelecido de acordo com as fases da doença, com o quadro clínico e a intensidade dos sintomas de cada paciente, mas, em geral, são indicados:
Medicamentos imunomoduladores: visam reduzir a atividade inflamatória e a agressão à mielina, diminuindo a ocorrência de surtos em intensidade e frequência, contribuindo assim para a redução da perda de capacidade ao longo dos anos. São considerados medicamentos de primeira linha e administrados por meio de injeções intramusculares ou subcutâneas.
Medicamentos imunossupressores: regulam a resposta do sistema imunológico, evitando que as células imunes ataquem o organismo. Nesse grupo, encontram-se os anticorpos monoclonais (imunobiológicos), como o natalizumabe (Tysabri®), aplicado como infusão intravenosa.
Tratamento dos surtos: para o tratamento dos surtos é indicada a pulsoterapia. Trata-se da administração de altas doses de medicamentos corticoides por curtos períodos de tempo, seguido de um período de manutenção com corticoide via oral por um período variável, a depender da intensidade do surto.
Todos esses medicamentos são indicados para reduzir a ocorrência de surtos, frequência e acúmulo de incapacitações.
Terapias complementares
As terapias complementares e de apoio auxiliam na melhora da capacidade funcional do paciente, possibilitando que ele realize suas atividades de rotina. Com isso, obtêm-se melhorias na autoestima, na autoconfiança e na aceitação de sua condição, além de alívio nos sintomas dolorosos e melhora da força e da flexibilidade.
O suporte multidisciplinar, que conta com o apoio de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, fisiatras, entre outros especialistas, é importante para reduzir a frequência dos surtos, além de minimizar o risco de sequelas.
Também é indicada a prática de atividades físicas regularmente para que a força muscular seja preservada. Os exercícios ajudam a fortalecer os ossos, a melhorar o humor, a controlar o peso e os sintomas da fadiga. A indicação de qual exercício físico a ser feita deve ser do médico que acompanha o paciente e sob orientação de um educador físico.
Com o tratamento correto, o paciente pode passar longos períodos sem surtos e ter uma rotina ativa e com qualidade de vida.
Como a terapia infusional pode ajudar no tratamento da esclerose múltipla
Diversas medicações usadas no tratamento da EM podem ser aplicadas por via subcutânea, via intramuscular ou intravenosa. A escolha dependerá principalmente da medicação indicada para cada paciente. E, em relação à terapia infusional, alguns pontos podem ser destacados e, também, podem variar de paciente para paciente.
Entre os benefícios deste tipo de tratamento, destacam-se:
- Resposta mais rápida ao tratamento;
- É uma opção para quem não pode fazer uso dos medicamentos orais;
- Redução do tempo de internação (o paciente não precisa permanecer hospitalizado para realizar o tratamento);
- Não é necessário preparo prévio.
O CIP foi a primeira clínica especializada na infusão de medicamentos de alta complexidade do Brasil. Em nossas unidades, disponibilizamos aos nossos pacientes um centro de infusão de imunobiológicos para o tratamento de diversas enfermidades, como a esclerose múltipla.
Prezamos por oferecer um tratamento humanizado realizado por profissionais altamente capacitados e experientes para garantir maior conforto e segurança durante o tratamento. Em nossas unidades, o paciente com esclerose múltipla realiza seu tratamento em um local tranquilo e com privacidade, em instalações modernas dotadas de alta tecnologia.
Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maior a chance de modificar o curso natural da doença em longo prazo, podendo reduzir o número de surtos clínicos, de lesões e de sequelas neurológicas. Conte com o CIP em toda a sua jornada.